semi circle arc

Bem vinde à Categoria PERFORMANCES do LIVRO VIVO.


Vibro para que elas te acariciem como acariciam à ​mim.


Fique à vontade e retorne sempre que desejar.


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GratidOMMM pela companhia.

Beijo beijo.


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Nininha

Nininha nasceu com movimentos diferentes e um ritmo ​todo seu. O que não é diferente de você e eu, pois igual, ​ninguém é, tendo ou não tendo pé.


Ela tinha uma forma peculiar de mover-se e se ​comunicar.


Sua mãe, levá-la em seu colo, sempre queria e traduzir o ​que ela dizia.


Mas Nininha era determinada e não deixava de se ​expressar por nada.


Sua mãe reclamava sempre de suas roupas, que viviam ​sujas e pouco duravam - pois seus movimentos as ​desgastavam.


Ela não entendia porque.

Pois se sua mãe sempre reclamava quando tinha alguma ​despesa, e de gastar não gostava, devia ficar feliz, pois ​desgastar é o oposto de gastar, é o que se diz.


Nininha sempre chamava atenção onde estava, pois não ​importa se era noite ou dia, se havia chuva, sol ou lua. ​Seja onde for, em qualquer lugar, dentro de casa ou na ​rua,a alegria estava à lhe acompanhar.


Certo dia ela foi, com seu pai passear, ele ia levá-la ao ​parquinho, para ela ver as outras crianças brincar.


Estava toda arrumadinha, com a roupa nova, cabelo com ​tiarinha.


Ao lá chegar, num banco ele sentou e em seu colo à ​conservou.


Um menininho se aproximou e para brincar lhe ​convidou.


O pai então olhou para o menino com a cara ​transfigurada, e como uma navalha gritou:


- Você não percebeu que minha filha é aleijada?

- Desculpe senhor, sinto muito.


Nininha começou à chorar desesperadamente. Pois ​intensamente, tudo sente. Fica feliz quando consigo ​falam, mas os gritos sempre a abalam.


Foi quando um cachorrinho se aproximou e à lamber seu ​pezinho começou. O choro, então cessou e à sorrir, ela ​começou. Mas seu pai, mais uma vez gritou.


- Sai daqui cusco imundo, demônio, que de cão se veste, ​vai encher minha filha de peste.


Uma senhora que estava próximo ao chafariz se ​aproximou, com a cara nada feliz.


- Desculpe, senhor. Acho que o senhor não está tendo ​um bom dia. Vi o senhor estourando com o menino e o ​cãozinho, que se aproximaram com alegria. O senhor não ​percebeu como a princesinha ficou feliz com o cãozinho? ​Eles são terapêuticos, o senhor sabia?

- Até acredito, mas não um cusco daqueles, aquilo é um ​depósito de peste, nada de bom há nele.

- Não, senhor, é só um animalzinho abandonado e, ​muito, muito, maltratado. Mas, eu entendo que o senhor ​tenha receio pela sua filha, isso é cuidado. Mas peço que ​o senhor reflita sobre o quanto o contato com o cãozinho ​fez bem à ela, até aliviou seu pranto.


A senhora se despediu e se afastou.


No retorno para casa, as palavras da senhora ​reverberou.


Quando chegou em casa, uma surpresa. O primo, que há ​muito não encontrava, e veio lhes ver, pois pela cidade ​passava.


Os olhos de Nininha brilharam, não pela presença dele, ​mas pela acompanhante que vinha com ele.

Scarlett é uma linda Spaniel, e veio toda alegre em sua ​direção. Desta vez o pai não teve nenhuma objeção, pois ​é de fina raça, era a cadelinha.


Quando sua mãe chegou e viu a filhinha naquela alegria, ​não se cabia de felicidade e pergunta se poderia comprar ​a cadelinha.


O primo disse que sim, mas resolveu se aproveitar da ​situação, disse que seu filho à tinha em seu coração, ​anos e anos de adestramento e criada com valiosa ração.


A mãe então respondeu.


- Não precisa fazer propaganda não, ponha seu preço, ​sem economizar, pois carência de dinheiro não existe ​neste lar.

Alegremente então, ele riu, nem existou e respondeu.

- Está feito então, o preço é R$ 10.000.


Ela lhe pagou e dele se despediu. Alegria como essa, no ​rosto da filhinha, nunca viu.


Foram semanas de muita alegria, até que um acidente ​aconteceu outro dia.


O pai, saía pro trabalho com um rapaz. Não percebeu ​que a cadelinha, estava atrás. Uma tristeza muito grande ​sentiu, quando o ganido da cadelinha ouviu.


Sem exitar, ele a pegou, para o veterinário à levou, mas ​esse então falou.


- Ela vai sobreviver, mas muitos cuidados vai precisar, ​ceguinha ficou, não mais vai enxergar, as patinhas ​traseiras, não vai mais movimentar. De atenção e amor, ​vai necessitar.


Embora ame sua filha, sua condição, prá ele, sempre foi ​um peso. Não precisava agora, de uma cadela aleijada à ​lhe pesar.


Comprou vários sacos de ração e, da veterinária saiu, em ​direção à um lugar ermo seguiu. E lá a deixou, os sacos ​de ração abriu, próximo à ela havia um rio, comida e ​água não iam lhe faltar, afinal, naquela condição, não ia ​muito durar. O que estava fazendo pela filha, era seu ​sofrimento abreviar.


Passou em uma lojinha de animais e outra cadelinha ​comprou, não era a mesma, mas era quase igualzinha, ​que se contentasse com ela então, a Nininha.


Do outro lado da cidade, uma jovem em sua bicicleta, ​alegremente à pedalar, junto à natureza ama se ​aventurar. Estava, ela feliz, aproveitando os últimos raios ​do Sol, um desejo então sentiu, de ir prá mata se banhar, ​aproximou-se do rio e um ganido sofrido ouviu.

Encontrou então, uma linda cadelinha, não se cabia em ​si de tanta alegria, à pegou no colo e começou à ​acarinhar.


Nem acreditou na sorte que tinha, muitos sacos de ração ​por aí havia, carência de ração ela tinha, pois muitos ​cães em sua casa havia. Pegou a cadelinha, as rações e ​tornou à pedalar, correndo para o seu lar, com a nova ​amiguinha que acabou de encontrar.


Quando lá chegou, sua sobrinha veio lhe encontrar, ​perguntou se podia, a cadelinha pegar, no colo à acolheu ​então, perguntou a tia o seu nome, ela respondeu, é ​GRATIDÃO.


Grilos na cabeça

O moço se preparava para sua rotina diária

Aquele certo pedreiro vivia levantando casas e ​ficava se perguntando

O que lhe faltava?

Apenas um moço com a colher de pau, um balde e ​enxada. Labutava todo dia mas a cabeça não ​desanuviava nada


Não sabia bem o porquê da caminhada até então

Apenas seguia sem entender muito a direção

Seguia sua lida sem muito entender e achava que ​faltava algo para começar a crescer


Um certo dia algo triste aconteceu e ele passou a ver ​o mundo com olhos de quem renasceu


Muitos falavam pra ele desistir

E viver a vida de quem tem poucos sonhos pra ​construir

Ele como bom pedreiro percebeu que as paredes da ​casa precisava de outro tipo de concreto


Um novo curso e muitos novos rumos passou a ​descobrir um mundo dentro dos muitos mundos

Até que um dia conheceu os Doutores Coloridos que ​bagunçou seu mundo até então com tons não tão ​precisos

E ele ficou curioso com isso


Dali passou a desbravar esse novo mundo tão ​Colorido

O moço virou menino

Ao pintar o seu rosto e se tornar

O Dr Grilo

Seguiu o caminho grilante e falante e nem um pouco ​errante


Para coletar e espalhar sorrisos

Contagiantes


Seguiu novos caminhos e

Um rumo diferente que lhe arrancou belos sorrisos ​até então não pertencentes ao

Seu coração

Uma mudança de curso para esse novo marinheiro

Passou a perceber algo que tornou-se verdadeiro a ​cada caminhar


Antes impossível vislumbrar uma mudança e nele ​agora reinava uma feliz e encantadora criança


Da acolhida aos chamados invisíveis

Do prato de comida acompanhado de um sorriso

Que vem de dentro da alma


O moço de antes já não era mais o mesmo, passou a ​entender o sentido do viver verdadeiro

As janelas, portas, paredes, telhados, que ele tanto ​colocou

Passou a entender que as mesmas ali naquele lugar ​não tinham muito valor

Pois as mesmas são invisíveis


E como um bom mestre a obra precisa ser concluída, ​mas é necessário que o paciente aceite a reforma ​para não ficar empenada nem mesmo uma porta de ​saída


Ele pegou o caminho seguindo o corredor até bater ​numa porta e ver que

Havia muita tristeza, completa desolação doía o ​corpo e também o coração, corredores escuros, sem ​nenhuma cor, até parecia que, não havia lugar para ​o amor.


Um quarto, um leito, um senhor, na testa rugas, não ​apenas de idade, mas de rancor.


Sempre que alguém lá chegava, como fera selvagem ​rosnava, até mesmo para quem dele cuidava.


Sorriso já não mais conhecia, há tanto tempo ​distante, que parecia que nem existia.


Uma porta se abre, no fundo do corredor, um raio de ​luz surge e começa a se espalhar, risos gargalhadas ​e amor.


Nariz vermelho, cabelo colorido, roupas folgadas, ​palhetas de cores engraçadas, bastava olhar para ​despertar risadas.


Aproximou-se então da porta, deste quarto escuro, ​um arrepio sentiu, se espalhar por todo corpo. ​Respirou fundo, sorriu e aos poucos, lentamente, a ​porta foi abrindo.


Mostrou primeiro o nariz, depois o rosto, quando o ​corpo foi entrando um rosnado ouviu.


- Saia já daqui, ninguém te convidou, ser esquisito, ​não tem vergonha, um homem de sua idade, se ​tornar tão ridículo, chispa daqui, me deixe morrer ​em paz, se é que paz existe, pois acreditar nisso já ​não sou capaz.


Ele com seu jaleco grilante pensou em algo brilhante

Que aquele ser desmontou

Olhou nos olhos do ser acamado

Aquele NOBRE palhaço

Usou como ninguém as armas do amor


Ficaram ali feito dois meninos

Cantarolaram algo lindo

Que só os dois conseguiam escutar

Na saída uma lágrima no rosto do ser acamado ​inundou seu coração

E sentiu um alívio enorme

Que acalmou suas emoções


O palhaço Doutor Grilo já estava com outras ​consultas

E com o risômetro carregado

A cada porta que entrava lidava com vários legados

Uns a porta não abriam

Outros abriam até às do coração


E tudo que o Doutor Grilo queria e quer

É acalmar a força das dores daqueles seres que tem ​como

Certa a morte sem razão.


by: Nhyin o Gnomo e Regina Alves





Gps

- Rota traçada.

- Daqui até lá.

- Iniciar navegação.

- Iniciar navegação.

- Por favor, limpe os ouvidos.

- Iniciar navegação.

- Se ligar o carro, facilita.

- Engate a marcha.

- Se acelerar, facilita.

*não adianta ficar irritado

- Avante.

- Avante é para a frente.

*ta difícil em

- Siga 128,35 metros na direção noroeste, na dúvida siga ​a seta. A seta é o ícone semelhante a ponta de uma ​flecha. Não, ícone não é o Fred Mercure, embora eu ​também o admire. Não, essa flecha não é a dos primeiros ​habitantes desta terra.

*E isso agora também não vem ao caso.

- Em 25,47 metros faça a conversão à direita, se não ​sabe o que é conversão, devolva a sua habilitação no ​órgão responsável.

NÃO, o órgão responsável não é a genitália de seu pai, ​nem de sua mãe.

E eu disse a direita não a esquerda .

# Mesmo sendo canhoto, a direita fica à direita.

- Siga 386,41 metros na direção sudeste, na dúvida siga a ​seta.

- Em 52,46 metros, pare, estacione e olhe à direita e ​contemple as flores que despertam todos os dias no ipê.

*Contemplar é olhar para algo com os olhos da alma

- Lembre-se de RespirAR, profundamente e se inebriar ​com o perfume.

*Até alcançar o êxtase de seu ser.

- Siga 493,45 metros na direção norte. Eu falei direção ​norte, não em direção à morte, então diminua a ​velocidade.

- Cãozinho abanando o rabinho à 243,76 metros, sorria ​ao contemplá-lo.

*Lembre-se que ja te expliquei o que é contemplação

- # Eu falei 243,76 metros e não 673,42, a ordem dos ​fatores aqui, altera o produto.

- # Recalculando

- # No próximo cruzamento, vire à direita. Não, havia ​apenas um cãozinho, ele não estava cruzando.

- # Retorne na rotatória, mantenha-se à direita para ​contemplar o cãozinho abanando o rabinho.

- Siga em direção oeste por 397,8 metros e aproveite ​para contemplar o Por do Sol, agradeça pela sua ​existência.

*Aliás, você ainda lembra o que é contemplar não é?

- Siga até a bifurcação Livre Arbítrio. Escolha a ​Consciência ou a Mente.

- Menina dando beijo na calçada antes do contorno na ​entrada proibida. Permita que o amor e frescor toquem ​seu coração.

*E desembarque no túnel do prazer.

-#Você chegou ao seu destino, se você acredita em ​destino.

- # Permaneça aqui/agora.


COM.SÊ.LHO

Irmãos, não devemos jamais desanimar, porque:


Tudo que acontece de ruim nessa vida da gente.

É pá minhorá.


O UniVerso coloca desafios em nosso caminho.


Das vêis, duas pedra, e uma passagem estreita.

Mas, se você encolhe a pança, você passa.


Das vêis, é um desfiladeiro que se encontra à nossa ​frente.

Você vem correndo, e o vê, pensa rápido, e ativa o NOS e ​salta pro outro monte, aterrisa suavemente. Procês qui ​num assistiu o clássico, necessário e incrível Velozes e ​Furiosos, NOS é Sistema de injeção a seco de Óxido ​Nitroso) transforma nosso carro num foguete.



Das vêis, é uma coceira na bunda, no meio do primeiro ​encontro com a mãe de seu amor. Mas, você vê a luz, diz ​que sentiu o celular vibrar, pede licença e vai no banheiro ​se coçar.


Das vêis, você tá com piriri, e tá longe de casa, num tem ​nenhum banheiro por perto, mas encontra um matinho, ​se acoca e solta aquele barro, dá de mão na primeira ​folha que encontra, pra substituir o papel, e sair tudo ​faceiro. Começa uma sensação estranha, descobre que a ​folha era de urtiga. Aprende de forma fluída, um novo ​passo de dança.


O UniVerso é sábio e generoso, basta estarmos abertos.

Muitas pessoas têm revelações, algumas se mostram ​através dos sonhos.


Eu tive Um Sonho mas meu cão comeu! Fiquei ​desesperado, pois o desejo era imenso, incontrolável, ​minha mulé disse: relaxa homi, vá na padaria, comprar ​outro. Cheguei lá e pedi: Seu Ambrósio, me dê um sonho. ​Ele respondeu: O sonho acabou. Quase desmaiei. Quando ​contei para mulé, ela, com toda sabedoria me disse. ​Pensa hômi, se tu fosse mulé, tivesse grávida, com desejo ​de comê sonho e não encontrasse sonho, ao menos tu ​teria um filho lindo, e não um pesadelo com a tua cara.


Eu entendi então, que realmente.

Tudo que acontece de ruim na vida da gente, é prá ​minhorá.


Ana Raio(l) e Nhyin, o Gnomo do Arco Íris


Pura Verdade

- Um mesa farta ajuda nois a modo de pensar nas outras ​gente -

Priscila Moreira & Nhyin O gnomo do Arco Íris.


Esse mundão de meu deusi

Tem tudo tipo di genti

Uns bem fortunadu

Ôtros um tantu carênti.


Têm genti cum vista curta

Só vê u cêu imbigo

Ôtras têm vista larga

Tráz o mundão consigo.


É sertu, têm miseráve

Uns qui farta dinhêro

Otros qui farta curação

Qui num cumpriendeu inda

Qui sêmu tudo irmão.


Das veis purquê a miséria

Sempre teve na porta

I das outra veis era safada

Rombandu a porta

I dexandu reganhada.


Nóis deve reconhecê

Tem que sê consciênti

Uma mesa farta ajuda nóis

a modi di pensar nas outra gente.


Nim todi mundu

Pensa nu próximo, é verdade

Uma triste rialidadi

Cumuventi situaçã

Num pudêmo nos calá

Diante du qui conteci à nossa vorta


São uns cum tudo

E otros im farta,

qui ruim

é muiti sim gráça a desiguardade.

Desiguar em condições sociar i iconômica vâmu vivênu.

Num disiquilibro im estrutura pulítica, tumbém ​diministrativa.


Aqui e acolá

Independente du lugá, infilizmenti.


Dias milhó queremu

Precisemu anssim vivê

Tocá a vida

Isperançosos vâmu vivênu

Incarando a vida cum presistênça e determinaçã.


Uns ispera cum mutivaçã i intusiasmo.

Bataia diária pra num fartá na mesa

U pão di cada dia

Fartura uns tem, outros não.


U alimento sagrado

Lutemu pra num fartá

Má u imposto e a cesta básica du mês, mais caro fica

Custa muito, preço alto a pagá

Cináriu críticu comu essi nunca si viu.


Issu mermu

Meu pôvo

Vamu abrí nóssu zóio

Acriditá nu que nóis qué

Só dependi di nóis

Mudá essa maré.


Si passá

A oiá prus ôtro

E nêle inxergá nóis

Vâmo vortá à sê uma familia

Daquela di curação

Qui sempri qui é nevessáriu

Ajuda u otro irmão

I tudo nóis

Cresci juntu intão.


by: Priscila Moreira e Nhyin o Gnomo


Um corpo habitado por muitos seres, Nhyin o ​Gnomo, Varno Nômade, Duende, SemeAmor, Sei ​Shin e GratidOMMM.


Um multiartista que surfa nas ondas da poesia, ​histórias, contos, fábulas e performances.


Escritor, ilustramor, animador, poeta, músico ​orgânico, performer, instrutor de meditação e ​canalização de energia cósmica, despertou os ​métodos Ki Mon Ka e Sei Shin Shin Shin Tyou Wa.


Autor de diversos livros idealizamor do Sarau ​Cósmico que deu origem ao MultiVerso do Gnomo.


O MultiVerso do Gnomo é um portal de Arte e ​Terapias Holísticas.